quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cartas a um jovem fotógrafo - Bob Wolfenson

Bob nos conta sobre seu começo na fotografia, sobre o período que foi assistente no Estúdio Abril, seu primeiro emprego, com apenas 16 anos, dos trabalhos e exposições que realizou posteriormente. Fala bastante das dificuldades que teve durante sua carreira e como conseguiu contornar elas.

É interessante, no decorrer do livro, como você vai se identificando com as situações que ele passou no começo da carreira. Então isso quer dizer que as dificuldades que você tem hoje, podem sim ser contornadas e você pode ser um grande fotógrafo num futuro próximo.

Uma das coisas que ele frisa bastante é a mudança que o mercado de fotografia sofreu durante esses anos. No começo de sua carreira haviam poucos fotógrafos, mas também não tinha tanto trabalho para eles. Hoje em dia existem muitos profissionais, ainda mais depois da fotografia digital, mas conseqüentemente, a procura por esses profissionais aumentou.

O livro é dividido por capítulos, que seguem mais ou menos uma ordem cronológica de sua carreira. Digo mais ou menos, pois entre os capítulos tem um dedicado só para moda, outro só de retratos e outro de nus, onde ele conta desde os primeiros trabalhos sobre o tema até os atuais.

Vale muito a pena ler esse livro, pois além de tirar muitas duvidas que temos, matar algumas curiosidades, serve como uma aula de fotografia e exemplo a ser seguido e uma ótima fonte para conhecer o trabalho do autor e de outros fotógrafos que foram, ou ainda são, referencia para ele.

Recomendo essa leitura para todos, mas principalmente para os fotógrafos iniciantes. Ele te mostra a parte boa da fotografia, dos bons trabalhos, do “glamour” que existe na profissão, mas também mostra o outro lado, quando você não fica contente com seu trabalho, quando o cliente não fica feliz com a foto que entregou, problemas técnicos que podem acontecer em um trabalho. Inclusive ele dedica um capitulo só para as grandezas e misérias da vida profissional. Se nem para um grande fotografo como Bob Wolfenson, trabalhar com fotografia é um mar de rosas, por que seria para nós, iniciantes? O jeito é fazer como ele e ir aprendendo com os erros e chegar longe.

Fazendo Jus - Annie Leibovitz


Anna-Lou (Annie) Leibovitz (Westport, Connecticut, 2 de outubro de 1949) é uma fotógrafa estadunidense que se notabilizou por realizar retratos, e cuja marca é a colaboração íntima entre a retratista e seu retratado. Leibovitz começou a interessar-se por fotografia após uma viagem de visita a sua família, que estava a viver nas Filipinas. Durante alguns anos ela continuou a desenvolver as suas aptidões ao mesmo tempo em que teve diversas ocupações, inclusive na época em que viveu num kibbutz, em Israel, em 1969. De volta aos Estados Unidos, em 1970, começou a trabalhar na revista Rolling Stone.


Em1973, ela foi nomeada chefe de fotografia da revista, tendo permanecido até 1983. O seu estilo de fotografar as celebridades ajudou a definir o visual da revista.

Publicou seis livros de fotografias: Photographs, Photographs 1970-1990, American Olympians, Women, American Music e A Photographer’s Life 1990-2005.
Leibovitz assumiu uma relação com a escritora Susan Sontag, de quem esteve sempre próxima nos últimos anos de vida.
Alguns dos seus projetos mais conhecidos são:

  • 1975 - foi a fotógrafa da revista Rolling Stone escolhida para acompanhar a turnê dosRolling Stones nas Américas.
  • anos 1980 - fotografou inúmeras celebridades para a campanha publicitária mundial do cartão American Express.
  • Desde 1983 - trabalhando como fotógrafa-retratista para a revista Vanity Fair.
  • 1991 - exposição na National Portrait Gallery.
  • Julho de 2006 - fotografou Suri Cruise, a filha de Tom Cruise e Katie Holmes, numa reportagem sobre o casal na revista Vanity Fair.

































Longa Exposição

O “obturador” controla o abre e fecha da luz que incide sobre o filme (ou sensor digital). Quando pressionamos o botão para fotografar, o obturador se abre permitindo a passagem da luz formando assim a imagem.

Quanto mais longo for o tempo que pressionarmos o botão, se a máquina tiver este recurso, claro, mais luz alcançará o filme ou o sensor e quando isso acontece, conseguimos efeitos incríveis. E não só aquele clássico de carros em movimento.

Veja só o que esse fotógrafo produziu:









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Dicas Kodak

Dicas para uma boa foto

Deixe a timidez de lado. Pegue a câmera guardada no fundo da gaveta e prepare-se para fazer grandes fotos. Aqui você aprenderá a fotografar o seu assunto predileto, usar o flash e selecionar o filme apropriado.

Vamos! Pegue sua câmera e aprenda a "congelar" um ginasta em pleno ar, a mostrar a família e os amigo
s agindo de maneira espontânea e natural, e volte de férias com aquelas fotos que seus amigos realmente gostariam de ver e apreciar.








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